segunda-feira, 7 de outubro de 2013

[invisíveis]




 
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precisamos acertar nosso tempo.paisagem . leio vertigens de papel e tonta me faço fugaz . de eletrônica a cibernética, atônita factualidade . pseudo vida representada, imagética, muda . espetáculo de ridículos comprado em plásticas divisas . assisto, inter.ajo, comp.actuo, enquanto me despem a alma de sutil em sutil . diante do quadro.abismo crio asas e decolo para o lado menos óbvio de tudo isso . retomo as portas do ser, destilo meus próprios ares pra limpar vidraças forçadamente opacas . quero lirismo a escorrer dessas teclas para alcançar outros mundos.byte . não me basta saber caminhos e sutilezas: vejam, há também outros olhos maquinando nossa vista . pra cima, sob, por todos os lados cordões invisíveis manipulam - quase dentro, quase anjos . ateio laivos de sandice sobre cinismo alheio: (in)combustão em fogo liquefeito . raros pares aptos a alguma comunicação lírica vestem auroras . neblinas perdem a capacidade de fino manto e nos embebem de madrugadas possíveis . não esqueço caminhos de mar quando sou mandacaru . flores alcançam meus vestidos pra espantar solidão que já não pode ser mais sorrateira .


 
06 e 07/10/2013



Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva






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(1) FONTE DA IMAGEM: São Luis - MA, 2011. Acervo particular da autora (edição: http://pixlr.com/o-matic/).
(2) FONTE DA IMAGEM: São Luis - MA, 2011. Acervo particular da autora (edição: http://pixlr.com/o-matic/).
(3) FONTE DA IMAGEM: Conjunto Nacional, Av. Paulista - São Paulo, 2011. Acervo particular da autora (edição: http://pixlr.com/o-matic/).

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