segunda-feira, 4 de junho de 2012

[anarquias e ...]

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não recordo a palavra . no tom da insurgência me pressinto . salto a marcha rotineira . não sei prever meus sentimentos, quiçá os teus . volto na quimera e fabrico sonhos quase impossíves para o futuro . verto música nessa aurora só nossa . busco ler teus segredos públicos em franco exercício de te conhecer como só eu posso . conheço um pouco de teu hoje, nada de teu amanhã e re...ino em teu passado vivo . acerco-me das pistas que deixas à mostra de propósito . somos cúmplices.autores nessa trama consentida . no liame da saudade tuas palavras.protocolo chegam até mim: sinceras, mal disfarçadas em verbo de ofício, por baixo dos sentidos há imaginação latente e que posso sentir apenas com simples leitura . quero ler convite em tuas dúvidas falsas . não me vejo mais longe dessa sandice que me queima em deleite ingênuo e que nos faz diferentes mesmo quando protagonizamos não mais que um singelo flerte à moda antiga, arte quase completamente esquecida hoje . eis um de nossos bailes .
 
 
03.06.2012
 
 
 
Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva
 
 
 
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(1) Imagem: http://escolabela.files.wordpress.com/2010/03/dsc03138.jpg

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