quinta-feira, 3 de novembro de 2011

quase solidão

 (1)



estio
          mar afugentado de ti
rito apenas imaginado



          penso em rede e arandelas
um sonho estreado
                    entre montanha e mar


    
     dia que se faz noite
de repente
                  enquanto saio de minha ilha



          trago jornal no peito
nossas notícias intemporais
     que vagueiam pelos espaços entre nós


 
17.12.2011



[Andréa do N. Mascarenhas Silva]


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