(1)
frio a veranear em meu poente . brisa sem fresca equidistante . sopro em vapor passeia-me verticalmente . entre seria um bom nome para meu mundo . rasuras não me preocupam quando há mais pela janela . imprecisão combina com minhas cheias e estios . músicas enchem minhas salas de baile . versos descasados flutuam e ultrapassam meu telhado de palha . nas portas entalho rimas mancas . infinitas estações navegam junto a mim . iara em tom de verde.limo me espera para um instante a mais de encantamento .
26.12.2011
[Andréa do N. Mascarenhas Silva]
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(1) http://pitangadoce.blogspot.com.br/2011/08/o-amor-e-grande-e-cabe-nesta-janela.html
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