(1)
doce discordância. dia em que trago nos sentidos um azedo de amora . inimaginável, vago pelo doce amargo das impossibilidades . aprendo um teorema a cada derrota previsível . não quero o plausível . na ausência do impossível não fio meu credo . antes quebrar um sonho do que apenas reunir os que já existem . nem margem nem centro me contentam: sou das lateralidades aptas a serem inventadas . ânsia de vastidão toma conta de mim . de nada a tudo, resta-me a razão consciente .
21.12.2011
[Andréa do N. Mascarenhas Silva]
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(1) http://paoliumaaprendiz.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html
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