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sobre azul escurecido de folhas chove um tempo . entre pingos me re.parto . espreito círculos concêntricos que me tocam em absoluto . mira: pássaros escondidos na beleza do instante . frio ausente conspira com ventos inexistentes . gotas se apegam em um pouco de lilás . nem dia nem noite assumem tal hora . talvez correnteza abstrata conduza teu riso . sobre a paisagem, luzes nascerão e nunca pra serem menos que eternas . insurgentes são meus gritos ainda mudos . no reflexo dessa água.movimento flagro teus silêncios propositais . notas se desprendem do azul liláceo que desafia meus olhos . névoa de quase noite se avizinha . sei que preciso ler o que vai no breu que ainda não diviso completamente . tintas despidas de cores molham desenho de galhos . outras chuvas se me instauram em dignidade de brilhos . sou riacho provisório sem cheias ou secas, apt@ a narcisos .
20.08.2016
Andréa Mascarenhas
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(1) IMAGEM: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOe-Mr3wa3I9tKK_K5SRLFcd6tazUdJPPaVSVeqk_6DQJ-QSx4mvCQETJGV1v3sHgs_78x0DOVMW208Iv3NDNFzBKT7v1rQehft1v1Sa103X6Har2U-YC1WDdiFf3val2YVxEyFk1nVjE/s1600/rio+vep.gif
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