Um "arquivo" impertinente, móvel, virtual e não só - pessoal/coletivo e que não pede licença para existir. Aqui tintas virtuais em infinitos tons de azul caem sobre as palavras, enquanto imagens inauguram outras linguagens. ESTE BLOG É UMA INVENÇÃO DA AUTORA [ © Andréa do N. Mascarenhas Silva ∞ ]. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. IBSN 19-09-2009-19. Modelo e tecnologia Blogger..
segunda-feira, 25 de maio de 2015
[Notícia de domingo em horário nobre]
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E se passa agora, diretamente transmitida para nossa sala de estar.
O programa é aquele velho companheiro, que faz parte de nossas vidas desde que nos lembramos, que entra em nossos lares sempre no dia dedicado ao aconchego do finalzinho da semana, no mesmo horário nobre, à noite.
Ligamos o botão do eletrodoméstico mais importante do mercado, como se abríssemos a porta para que um ente querido fosse nos visitar, sentar conosco em nosso jogo de sofá.
O insolúvel problema da violência que ataca a todos, com arma maior ou menor, mesmo sem elas, de repente salta da tela e invade nossos sentidos, já tão revoltados.
E uma vez mais se toca no assunto vergonhosa e unilateralmente - no máximo sob a ótica da lógica binária: "ataques assim acontecem diariamente". "Ninguém pode fazer nada". "Os vagabundos agem covardemente". "A sociedade honesta vive acuada, na mão deles". "Não se trata de menino de rua". "Eles vão à escola". "Moram naqueles conjuntos habitacionais que o governo deu ao povo". "Tem família". "Não tem desculpa pra isso não"!
Pra não deixar dúvida nenhuma na plateia brasileira, organizam por data os últimos ataques com faca, "gravados e noticiados para todo o Brasil poder ver".
Ecoa pela sala um silêncio gritante, aquele que deveria confiar mais nos próprios instintos gastos.
Nenhuma palavra dedicada ao buraco que atende pelo nome de educação nesse nosso triste e tão dessemelhante país.
O poder paralelo a plenos pulmões grita suas leis.
Longe das câmeras filmadoras, mais perto das câmaras de gás. Nas ruas, escolas, universidades, os professores precisam aprender a lidar com bombas que não são feitas de papel ou giz. São aquelas que fazem chorar forçosamente. E não há cursos ou inscrições abertas pra isso.
Salta lá dos idos de 1968 uma palavra.de.força: per.se.gui.ção!
Massacrados, oprimidos, emparedados em seu ofício de resistência e revolução, alguns teimam e continuam na desvalorizada profissão - continuam professores.
"Meu filho me disse que um de seus professores quer construir uma educação melhor, mais lúdica e atualizada, mas não há verba, que seus colegas não podem reivindicar ou fazer greve, senão cortam o salário e ainda podem pagar multa! Coitado, tenho pena - ele não pode fazer nada, disse a meu filho! Não queira essa profissão não, viu?!"
Sim, já dizia aquele professor ("como é mesmo o nome dele?"...):
Quando
A
mídia
quer
qualquer
coisa
vira
verdade
absoluta
e
Nacional.
24.05.2015
Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva
FONTE das imagens:
1) https://lusitanos.files.wordpress.com/2009/02/alienacao.jpg?w=450&h=308
2) http://www.luizberto.com/wp-content/charge-tv.jpg
3) https://meublogdepolitica.files.wordpress.com/2014/08/manipulac3a7c3a3o-midiatica.jpg
4) http://www.juventudecliche.com/imagens_1/televisao.jpg
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