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paro e a tempestade vem pra ficar . teu olho desliza em mim e causa movimentos indefesos . tarde banha de luz nosso inventário sinestésico . pele em pressentimento de rio . pelo curso dessa falsa calma nos perdemos sós . arremato tua solidão diante de nossa fogueira eterna . firmamos um pacto de pele: olho como boca, mão como passagem secreta, sensação como pedra fundamental . pela horizontalidade de nossos olhos uma cosmogonia se forma irrefutável . vou . e teu.nosso encontro se forma em instância essencial . carregamos na pele nosso infinito .
30.08.2012
Andréa do N. Mascarenhas Silva
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(1) Imagem - http://dl9.glitter-graphics.net/pub/2596/2596969w35bvlabnn.gif - http://luciamachado31.blogspot.com.br/2011/01/caminhos-travessos.html
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