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de um lapso fazemos quimera . deixamos de trocar palavras constantes pra nos darmos ao olhar enviesado . já convencionamos nosso tempo particular . parece que nos contentamos com menos . não, já nos supre a abundância sinestésica que inventamos . elementar interpretação de nós não nos desvenda . vivemos um mistério em paralelo . à pouca luz, viajamos por outro escuro . sem pressa, fazemos nossa hora implodir dias rasos . quase ou pouco mais que nada nos rende universo só nosso . perto-longe, tanto faz: somos pele sensitiva à distância, arrepiada sob a expectativa de um pensamento simultâneo, de um coração à espreita e já não mais solitário . mira da tua janela o luar: o mesmo que agora recolhe nossos sentidos soltos ao vento .
04.08.2012
Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva
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(1) FONTE DA IMAGEM: http://meumodestouniverso.blogspot.com.br/2011/02/quase-nada.html
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